terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Um limite para a Lava-Jato

Por Alberto Carlos Almeida
arte23cul-801-termometro-d22A prova de uma delação premiada é uma nova delação. Podemos imaginar aqui um conto fantástico e surrealista, a la Jorge Luís Borges, no qual os atuais presos e incriminados na Operação Lava-Jato, ao confessarem seus crimes e na busca de reduzir suas penas, delatem cada um deles mais três pessoas. Temos a pirâmide da delação. O primeiro preso, que deu origem a tudo, decidiu delatar somente um, mas, a partir daí, delatam-se três pessoas a cada rodada. Entramos então em uma progressão geométrica: 3 presos delatam 9, estes delatam 27, que delatam 81, que vão delatar 243, que entregarão 729 descumpridores da lei. Entre a 18ª e a 19ª rodadas de delação, todos os 200 milhões de brasileiros serão presos, incluídos, ouso dizer, até mesmo aqueles que hoje tocam a Operação Lava-Jato.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Estudo mostra como conquistar a Geração Z

Pesquisa global da WGSN revela tendências de um público mais conectado ao que é digital

por Vinicius Novaes          publicado em 21 de dezembro, 2015 – 10:41
A WGSN, empresa global focada no desenvolvimento de inteligência criativa para novos negócios, acaba de lançar um estudo com dez pontos cruciais para os varejistas manterem uma conversa direta e eficiente com os consumidores da Geração Z – aquela que vem logo depois dos Millennials ou Geração Y (veja texto na página ao lado) e, atualmente, compreende os jovens de até 19 anos. Segundo a pesquisa, até 2020 esse público representará 40% do total de consumidores nos Estados Unidos.
Novos consumidores: Geração Z busca protagonismo; marcas que valorizarem a experiência
e a praticidade, sobretudo no meio digital, terão mais oportunidades

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O que está a favor de Dilma

Por Alberto Carlos Almeida
A afirmação de que Dilma não é Collor pode ser tomada literalmente, mas também pode ser considerada uma metáfora que se refere ao contexto do pedido de impeachment. Neste caso, teríamos que afirmar: o contexto que antecedeu o impeachment de Collor foi inteiramente diferente daquele que, no momento, circunda o pedido de impeachment de Dilma. Aliás, falar de impeachment no Brasil é o mesmo que falar de Collor. A mídia já vem se esforçando por mostrar as semelhanças e diferenças da situação econômica de hoje e a de 1992. Além disso, algumas diferenças de circunstâncias políticas vêm sendo igualmente apontadas.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O melhor branded content de 2015

De Netflix e Wall Street Journal a GE e New York Times, conheça as 10 melhores parcerias entre marcas e veículos no ano

| »14 de Dezembro de 2015 17:34
(*) Por Jerrid Grimm, do Advertising Age
A plataforma interativa do Wall Street Journal, resultado da parceria com o NetFlix, traz histórias de Pablo Escobar e do cartel de Medellín
A plataforma interativa do Wall Street Journal, resultado da parceria com o NetFlix, traz histórias de Pablo Escobar e do cartel de Medellín
Crédito: Reprodução
Dizer que o conteúdo nativo tem crescido desde o ano passado seria um eufemismo. Em 2014, o Pressboard analisou 1.500 projetos para nossa lista ‘dos melhores’ – este ano foram cerca de 7.000. Para se ter uma ideia da dimensão da coisa, tivemos que comprar kits de Realidade Virtual só para avaliar alguns inscritos.

2015 foi o ano em que o conteúdo nativo mudou de experimental para fundamental, e quase todas as grandes editoras e marcas descobriram o poder das histórias em vez de anúncios. Eis algumas das melhores dos últimos 12 meses.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Comportamento torna o e-mail marketing mais relevante

Com soluções que conseguem capturar informações sobre a trajetória do consumidor dentro do e-commerce

por Welington Sousa          publicado em 10 de dezembro, 2015

mail contactDurante o Shop.org, tradicional evento norte-americano voltado para o varejo online, um dado chamou a atenção dos presentes: 90% das mensagens de e-mail marketing ainda são utilizadas como “mala direta”, um modelo de venda que consiste em enviar ofertas de vários produtos para os mais diferentes perfis de consumidores. Resumindo: as empresas e profissionais utilizam este canal como uma metralhadora giratória, na expectativa de que algum cliente seja impactado pelo conteúdo e feche uma compra – o que resulta em milhões de e-mails enviados todos os dias, lotando a caixa de entrada dos usuários.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Por que os vídeos online devem estar no planejamento da sua empresa para 2016?

A verdade é que poucas pessoas e empresas perceberam o poder que esse formato tem em suas vidas

por Gustavo Caetano   - 04/12/2015
Gustavo Caetano
Diante das instabilidades e incertezas na economia brasileira, manter uma empresa sólida no mercado tem sido um desafio muito complexo para gestores de pequenas, médias e grandes corporações, pois eles têm buscado cada vez mais alternativas que garantam a boa gestão do seu negócio sem precisar fazer grandes cortes. E é justamente nesse período que começam as grandes indagações e planos para 2016.
Nos últimos anos vimos uma verdadeira revolução acontecer. Com a internet móvel as pessoas passaram a ter acesso de qualquer lugar sobre o assunto que desejarem. Para as empresas esse fato é um ponto positivo, pois revelam inúmeras oportunidades e ferramentas tecnólogicas, muitas delas capazes de aumentar a produtividade e reduzir custos. Os vídeos online são uma dessas soluções.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O futuro pertence às marcas ágeis

Opinião: levar mais agilidade é o principal desafio dos gerentes e diretores de marketing das empresas

| »03 de Dezembro de 2015
Futuro das marcas está na agilidade e em como aproveitá-la para crescer
Costumo dizer que muitas marcas já estão mortas, ainda que não saibam. Algum tempo atrás, a Landor foi procurada por uma famosa marca norte-americana. Era líder absoluta na categoria, mas ficou para trás e quase desapareceu do mapa. Apesar de investir em ações milionárias de marketing, vinha acumulando prejuízo financeiro ano após ano. Lembrou-me a história do elefante branco no meio da sala, em que nota-se um problema, cria-se alternativas infinitas, mas ninguém percebe que o problema é o grande mamífero.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Terrorismo e religião – I

Por Alberto Carlos Almeida - 27/11/2015
islaMuito se fala do terrorismo islâmico, pouco se fala de sua religião e quase nada do Alcorão. Afirmar que o islamismo é uma religião de paz é insuficiente. Judaísmo, cristianismo e islamismo podem ser tanto de guerra quanto de paz. Dizer que se trata de um choque de civilizações – de um lado, o mundo judaico-cristão e livre e de outro o muçulmano e autocrático -, é uma tese não levada a sério pela maioria dos especialistas em relações internacionais. O fato é que, para compreender minimamente o que se passa nos países árabes é preciso ter, inicialmente, algum contato com sua religião e seu livro sagrado.